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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Presentear ou ser Presenteado

Presentear ou ser Presenteado

Em meados de 2011, quatros senhores e senhoras foram visitar um parente no interior do estado de Paraná, situado na região sul do Brasil.
Ao chegarem lá, o primeiro compromisso foi procurar uma instituição pública, e foram surpreendidos por três meninos com idade aproximadamente entre 10 a 13 anos, pedindo auxílio

Logo, um dos senhores percebeu que esses meninos estavam apenas mal orientados e fez uma contraproposta que eles aceitaram de bom gosto. Foi solicitado aos demais senhores e senhoras que estavam acompanhados, que aguardassem uns 10 minutos a fim de passar uma nova brincadeira para eles.

Foram feitas várias simulações de Jan-Ken-Po, e de várias possibilidades de se usar esta brincadeira como estabelecer uma prioridade ou hierarquia, do tipo: “Quem perder vai tomar banho primeiro, ou quem ganhar vai escolher o maior doce, e várias outras possibilidades de competições em grupo”.

Assim, para encerrar foi feito um desafio, o prêmio daquele que vencesse a competição de 3 ou 5 jogos, sairia como campeão do grupo.
No final, um dos casais que estava com o grupo colaborou, compartilhando algumas frutas que trouxeram em seus carros com os três participantes, e uma sacola de verdura para o campeão; assim pudemos retribuir a todos pelo empenho, dedicação e esforço naqueles 10 minutos.

Presentear nem que seja apenas com poucas palavras, ou com poucos recursos, mas se for verdadeiramente com pureza para promover o bem do próximo, e ainda se for possível despertar a alegria a todos os envolvidos, creio que seja um bom propósito para todos.

O problema é que se essa ação for praticada apenas unilateralmente, prevalecendo apenas o dar, insere-se desequilíbrio e a desarmonia.
Por isso, presentear também compromete para o bem ou para o mal.                                      

                                                Escrito por: Yoshio Nouchi 

Despertando o senso de imitação.

Despertando o senso de imitação.



A) Limpando a casa, realizado

 entre 4 colaboradores
Certa vez um senhor perguntou a uma criança quem tinha ensinado ela brincar com o fogo, de amarelinha, subir no telhado da garagem e outros.
Ela respondeu: Foi você tio!
B) Dando corda no Relógio 
de Parede.
Este senhor está sempre buscando oferecer algo a mais, quando os amiguinhos de seu filho vêm passear na sua casa,  procurando, dentro do possível, não perder nenhuma oportunidade, para ensinar a brincar ou a fazer algumas tarefas.
  Já teve oportunidade de ensinar as crianças a lavar o canil: “Pegue um balde cada um, e jogue água no canil que o tio estará lavando com vassoura e sabão...”
  Apesar de estar à disposição a mangueira e a torneira ao lado do canil, assim mesmo ele insistia que com os baldes era mais interessante.
C) Lavando a varanda.
  Em outras ocasiões, liberava tarefas para ensacar terra preta, lavar as caixas d’águas, afiar facas, dar corda no relógio de parede, e assim procurava ensinar com calma e paciência.
  Algumas vezes, pede a autorização dos pais delas, se podia levar as crianças na loja para lá ajudarem, sendo que sempre tiveram aprovação e apoio, e ficando assim mais a vontade, inclusive para liberar diversas tarefas .
D) Lavando o carro e improvisando o
 banho nos cachorros.
  Este senhor acredita que devemos exercitar o máximo do senso de imitação que está incutido nas alminhas delas.
  Obs.: Este proprietário da casa pede para a sua funcionária ou funcionário, sempre deixar alguns serviços pendentes, para poder encaixar esta ou aquela tarefa para os meninos e também para a sua filha, sendo que todos têm concluído com muita satisfação.

Escrito por: Yoshio Nouchi

Um Pingo de Cada Vez


Um Pingo de Cada Vez



Cada um de nós, quando recebe um auxílio que traz alívio ou cura de alguma enfermidade, nada mais natural que expresse com alegria, retribuindo com palavras de agradecimento e sentimento de gratidão.

Ou quando um amigo nos ensina como podemos   economizar até 30% de nossas despesas ou algo parecido, também ficamos gratos.
Como adulto, podemos estar avaliando com mais clareza e rapidez, os prós e contras de cada benefício ou prejuízo.

Diferente com as crianças, as quais estão numa fase em que apenas recebe ou, melhor dizendo, elas estão abertas para receber, e só depois de já adultas e maduras, talvez um dia dizer… “ainda bem que desde cedo eu aprendi isto ou aquilo desta e daquela pessoa e, por causa delas, hoje eu sou assim”, sempre reportando ao passado com bons sentimentos.

É como um copo, ou uma planta no deserto; se cada um colaborar pingando nem que seja apenas uma gota de cada vez em todas as oportunidades que surgirem, ocorrerá que um dia o copo virá a estar cheio e transbordando, ou a tal planta crescida e robustecida, pronta para também estar oferecendo algo a outros.

O sentido de uma gotinha de cada vez, não podemos olhar de uma forma rígida, como se fosse só para saciar a sede ou, um presentear apenas com bens materiais senão muitos não estariam em condições de oferecer na mesma medida.

Uma simples palavra, mas que traga alívio ou promova o crescimento, pode resultar em algumas gotas a mais para o copo ou plantinha. Como exemplo, uma palavra de apoio que uma senhora de 21 anos, tendo um filho de 2 anos, destinou para uma criança de 12 anos: “Nossa, fulano de tal, que bonito você estar ajudando o seu Pai, quando o meu filho crescer, quero que ele seja igual a você” !
Uma palavra certa, no momento certo, sendo sincero para promover o bem, creio que vale muito mais que qualquer tesouro que deseje dar a uma outra pessoa.

Mas aquilo que mais poderia resultar em benefício, algo fácil e simples, e que não necessita de muitos recursos na fala ou oratória, são os nossos exemplos.

Dando exemplo aos mais novos, ou criando condições para eles acompanharem alguns adultos, estarão na verdade oferecendo algo, para aqueles que estão sedentos por aprendizado conhecimentos e as compreensões necessárias da vida.
 Um pingo de cada vez…vale a pena fazer esse esforço.


                                                                                                     Escrito por: Yoshio Nouchi

Amor e Severidade


Amor e Severidade


Hoje a palavra amor se tornou um tema exaustivamente utilizado em todas as questões, seja nas reuniões ou em algum meio de comunicação, onde deveria trazer aquela paz, alegria e harmonia; um alimento que viesse a enriquecer nossa vida interior.

Mas por quê? Pelo uso intenso desta expressão, ainda muitos convivem com ansiedade, preocupação e tristeza. Para tentar ilustrar, vamos tomar um pequeno exemplo dos produtores rurais que identificaram um grupo de gafanhotos aqui e ali. Mas ao invés de aplicar certa energia para combater aquela ameaça, por questão de dó, resolveram alimentá-losum pouco mais, e assim conforme cresciam e se multiplicavam, ainda continuavam a alimentá-los, chegando ao ponto em que depois de anos, aquele pequeno grupo se transformou numa verdadeira praga incontrolável, estendendo-sena forma de enormes nuvens  aos quatro cantos. 
Resumindo:  tornaram-se um grande pesadelo para todos, pois uns enfraqueceram e outros se fortaleceram.

Nós distorcemos tanto a palavra Amor, que hoje é empregada para apoiar as fraquezas, cedendo a falsos conceitos, e esquecemosque para atingir uma melhora, uma correção ou uma purificação do ambiente, devemos também ser rigorosos e severos. 
Verdadeiro Amor, não é aquele que  traz alegria para outros, mas sim, o que ele mais necessita para o seu próprio bem; pois o Amor e a Severidade deveriam andar sempre juntos.

Nas questões econômicas, os fazendeiros agiriam rapidamente para aplicar todos os recursos para diminuir ou eliminar o efeito dos gafanhotos, mas na questão Espiritual tem ocorrido um grande falhar de todos nós.

Todos os avisos e advertências destinadas a nós, criaturas humanas, que recebemos ao longo de milhares de anos, foram oferecidas com muito amor, mas carregadas com severidade. Devemos repensar na palavra Amor, hoje tão exaustivamente empregada, se já não foi manchadae até deturpa da pela indolência espiritual, pela falsa humildade e pela vaidade.

O resultado desta distorção, se observarmos com calma, atinge hoje quase todas as famílias.E sem sairmos do foco, apenas para ilustrar, um pequeno exemplo: as Instituições Educacionais se sobrecarregam com uma preocupação extra. Este grande falhar deixou o caminho livre para o crescimento de vários aspectos negativos de nossos entes queridos. Assim, da oportunidade que nos foi concedida para peregrinar nesta Criação para o próprio desenvolvimento,  através do contínuo reconhecimento, trabalhamos para clarificar o manto mais fino ou corpo mais fino, mas acabamos nos emaranhando cada vez mais nos fios do destino desfavoráveis.

Aplicar a severidade com justiça é sinônimo de desejar o melhor ao outro, isto é o verdadeiro Amor. Sendo assim, podemos afirmar que Amor e Justiça são inseparáveis, um atua ao lado do outro.

                                                    Escrito por: Yoshio Nouchi.