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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Aceitar ou Conquistar



Aceitar ou Conquistar



Perguntaram a uma adolescente se ela se lembrava de quando havia perfurado as orelhas para colocar os brincos pela primeira vez.
-Sim, eu me lembro, foi quando fomos juntos com minhas primas lá na Drogaria tal!
-E você se lembra quantos anos tinha?
Enquanto ela refletia, a mãe dela ofereceu auxílio, completando com a seguinte frase.
-Ela tinha 12 anos nesta época.
Segue um simples exemplo do nosso cotidiano, neste caso, foi aguardado um determinado tempo, para que a criança ainda inconsciente, alcançasse certa maturidade, e só após um pedido sincero e consciente, foi concedido atender.

Ela vivenciou também uma enorme pressão daqueles que gostariam que perfurasse desde tenra idade. Nas outras pessoas, observou como alguns miravam ela e seus Pais com naturalidade e serenidade, e alguns apoiando com as seguintes frases: “Como eu gostaria de ter feito isto com minha filha também!”

Proporcionar condições para que elas venham atuar cada vez mais conscientes, oferecer situações que também devam se esforçar e se prontificar, dando sentido aos pequenos detalhes, creio ser uma ferramenta para boas vivências e preparação para que um dia, possamos estar fazendo uma passagem da criatura humana consciente para uma criatura humana autoconsciente.

Aceitar é diferente de conquistar; aceitar é sinônimo de que não houve esforço e nem progresso; conquistar já diz que devemos nos esforçar para colhermos resultados.
Por isso vivenciar é sinônimo de acrescentar algo, é enriquecer um pouco mais a nossa vida interior. Seria como um ganho extra para a nossa alma.
Cada educador tem a liberdade de oferecer o que acha interessante, inclusive oferecer isto ou aquilo desde a sua tenra idade, apenas não deve se esquecer de procurar o equilíbrio e harmonia no que diz respeito a beleza interior e exterior.

                                                      

                                                                                       
                                                                           Escrito por: Yoshio Nouchi

Oferecendo amor ou falso amor


Oferecendo amor ou falso amor
No final do mês, um menino de 13 anos levou uma cesta de palito até a sala de aula para mostrar ao pessoal o que ele tinha feito.
Voltou pra casa, e disse ao pai.
- Pai, ninguém acreditou que eu fiz a cesta.
O Pai, fez uma carta a professora, e encaminhou a seguinte texto, sem desmerecer o belo trabalho de outros educadores.
“A/C professora
De manhã, antes de ir para a escola, ele dobra o seu edredom, trata os cachorros e regas uma pequena horta.
Após a volta da escola, guarda as roupas lavadas que a funcionária deixa na cama, troca o lixo e a toalha do rosto do banheiro, e se necessário o papel higiênico.
Conferir se tem sapatos do pai para ser engraxados e joga o lixo da cozida a noite.
Esta cesta de palito, eu fiz uma para mim, e o menino fez outro modelo igualzinho à ele, e pintou depois com o spray de verniz. Quando um amigo dele estava em casa, eu introduzi eles a imitarem o vaso de cristal conforme a foto, e a utilizamos para enfeitar a casa.
Quando o jardineiro vem a nossa casa quase todos os meses, ele fica responsável para podar estas duas arvores da calçada, e ajuda na carpinagem do jardim.
A algumas semanas atrás, comprei ½ carga de terra preta, descarregando na garagem.
A família toda ajudou a transportar uma parte com o carrinho de mão até os fundos da casa, mas ele sozinho, durante a semana fez umas 100 viagem.
Na folga escolar durante a semana e no sábado, ele vai ajuda todos os funcionários da loja, sendo solicitado em todos setores.
É o responsável para lavar a quadra, limpar o beiral da casa, lavar as caixa d’água que fica entre a laje e a cobertura, e trocar todas as lâmpadas da casa
Ele é o nosso pipoqueiro e fazedor de sucos.
Também ajuda a mãe, quando é solicitado para descascar o alho, fazer bolinhos de doce japoneses (moti) ou os brigadeiros.
Ele é um bom menino, e creio que será um bom exemplo quando crescer para a sociedade, da mesma forma, qu
Dentro do possível, peço a gentileza de fazer algum reconhecimento a ele”.e sua irmã mais velha, tem as suas respectivas tarefas nesta casa.

Ela existe ou é um conto ?


Ela existe ou é um conto ?


 Observando vários estilos de educação familiar, e sem desmerecer exemplos de outros, gostaria de enfatizar uma específica.
Como não devemos respeitar uma mãe! A qual em qualquer passeio incentiva as crianças a brincarem nos córregos, riachos e na natureza, fazendo despertar a curiosidade em cada detalhe, para cada inseto ou cada animal, e também não perdendo qualquer oportunidade para chamar com euforia, nem que seja apenas por alguns segundos de uma bela imagem na TV ou outras coisas. Sempre incentivando com palavras carinhosas, tanto os menores progressos e a qualquer tarefa realizada, conduzindo com sabedoria todos os serviços solicitados, como se as crianças estivessem brincando de como é “pegar com firmeza, para concluir logo as tarefas.
E não tem como recusar qualquer pedido de auxílio, que é expresso com tanto carinho, bondade e amor.
  
Tanto no amanhecer e anoitecer, pronunciando apenas palavras de carinho, e ao sair para ir à escola, serviço ou a passeio, desejando boa partida, e, no seu retorno, a mesma atenção. Estando sempre à frente das tarefas pesadas, dando exemplo de persistência, determinação e compromisso. Brincadeiras raras de sua infância, aquelas de muitas gerações anteriores, repassando com habilidade, para surpresa de todos.
    
Outras brincadeiras que necessitam de certa habilidade, também repassadas como se presenteasse uma joia, de tão rara e desconhecida. Curiosidades das crianças sendo pacientemente esclarecidas, e as “traquinagens” da infância, acompanhadas de longe, sem incentivar ou recriminar, deixando o livre arbítrio delas para que desenvolvam toda a sua criatividade e habilidade.        
   
Perguntas embaraçosas, respondidas com suavidade e sabedoria. Na ausência noturna da mãe, o pai confortando com brincadeiras e promovendo as maiores gargalhadas. Na adolescência, o pai iniciando a introdução de grandes responsabilidades de alguns serviços, despertando nelas confiança e autoestima. Em toda a oportunidade, a mãe contando histórias interessantes de outras pessoas, relacionadas às virtudes e aos vícios, sucesso e fracasso. E o pai no mesmo ritmo, contando histórias de seus amigos, relacionado a coragem, heroísmo, hombridade, perseverança, esforço, tudo relacionado a masculinidade.
      
Nenhuma palavra áspera ou ríspida se ouviu durante a criação de todos os seus filhos. Este exemplo de casal existe em cada um de nós, e ainda creio que cada um pode fazer muito mais, basta sabermos escolher as palavras, e as expressar com pureza e amor.
Quando digo amor, não quero dizer que só devemos ceder, deixando
livre o caminho dos falsos conceitos, e sim aplicar a severidade, se assim for necessário; também devemos saber separar a severidade da brutalidade.
Agindo assim, as crianças não têm como não deixar de honrar os Pais, e não como ocorre hoje, em que os pais exigem ser honrados.
Várias mensagens e avisos, auxílio e advertência desceram a todos os povos. Também o mandamento, a seguir, não foi destinado para as crianças, e sim aos Pais, para que eles ficassem alertas espiritualmente, e não negligenciassem a educação.
Honrai a Paternidade e a Maternidade! Honrarás Pai e Mãe!
Todos têm o mesmo sentido, só nós criaturas humanas que nos julgamos muito espertos, temos alterado este mandamento, buscando nos isentar das nossas responsabilidades. 

                                                      Escrito por: Yoshio Nouchi 

sábado, 1 de novembro de 2014

Oferecer Sentimento ou Oferecer Valor.



Oferecer Sentimento ou Oferecer Valor.

  
Podemos oferecer sentimentos ou valores. Se não atentarmos a tudo o que nos é oferecido, o resultado poderá ser mais tristeza do que alegria.
Oferecer valor, nada mais simples do que o próprio exemplo; exemplo este que está em cada pequeno detalhe e atividade do dia a dia, desde a tenra idade.

Tão simples, tão singelo e tão fácil, mas difícil de executar.
Muitas crianças passam momentos de sua infância recebendo apenas sentimentos de alegria, de euforia e suposto amor. Como resultado disso, elas passam a entender que os educadores são apenas uns amigos ou irmãozinhos, que algumas vezes entre eles... se divertem, divergem e se confrontam.

Ao invés dos Pais, Professores ou Líderes de equipe, darem exemplo às crianças para promover o crescimento, e assim surgir um natural respeito e admiração, transmitem apenas sentimentos, que estão ligados ao raciocínio e às fantasias.

Os sentimentos podem oscilar entre a alegria e o ódio, o amor e o ciúme, sentimentos esses que estão sujeitos a infinitas críticas.
Oferecer o valor! Podemos dizer que é como estar exercitando a compreensão. Neste esforço e desejo de passar algo, surge o dar desinteressado, compreendendo as suas dificuldades.

Quem  também recebe, e quanto mais damos, mais recebemos. Mas, o mais importante é que as crianças também recebam vivências para que um dia, já adultas, possam relembrar: “Quando eu era pequeno, exagerava em alguns serviços que não ficavam bons, ou por descuido eu tinha feito errado, ou feito mais ou menos e tinha dado problema, mas sempre recebi
compreensão dos irmãos, dos Pais e dos outros.”

Um dia, adultas, quando chegar o período de atuar e agir, estarão também em condições de oferecer algo que é a espiritualidade, transformando as ações em valores para sua alma. Muitos adultos já praticam essas transformações inconscientemente, enquanto outros priorizam em oferecer somente sentimento e carinho.
Para não incorrer em erros, basta se aprofundar na expressão “verdadeiro ou falso amor”, sendo que o   verdadeiro amor é quando oferecemos algo que o outro está realmente necessitando, e não, o que só lhe agrada e proporciona apenas alegrias.
Segue uma frase extraída das minhas pesquisas, contendo um profundo valor: 
                                
“No universo age uma lei eterna: Somente dando pode-se também receber, quando se trata de valores permanentes.”
                                                                  
                                                                Escrito por: Yoshio Nouchi 

Chamar a atenção de uma forma delicada.


Chamar a atenção de uma forma delicada.

 
Ao findar a festa de confraternização do Final do Ano em 12/12/2010, em que várias Equipes e Departamentos colaboraram para fazer os reconhecimentos e agradecimentos aos nossos Avós, algo a mais foi realizado indiretamente. Plantamos uma semente nas mentes e nos corações de todas as crianças, referente a seguinte mensagem: “Devemos respeitar e agradecer aos nossos anciões, por tudo que eles fizeram até agora a todos nós”

A Associação inteira e amigos se mobilizaram para este evento, demonstrando às novas gerações que este é um bom propósito e caminho, em que todos puderam presenciar e participar desta mensagem de fraternidade, de carinho e amor.
Parabéns a todos os colaboradores e amigos e... Muitíssimo obrigado!

                                                          Escrito por: Yoshio Nouchi

Criadores ou Destruidores de Sonhos.


Criadores ou Destruidores de Sonhos.


“Não vou mais participar, não vou mais ajudar, estou cansado.” É assim o rosário de reclamações, culminando no afastamento de uma ou mais pessoas.
Alguém foi o responsável por destruir o sonho de outros.

Se for de um adulto, ainda poderá recobrar os ânimos, mas... se for uma criança?
Estejam atentos em dose redobrada com as crianças; podemos criar e proporcionar milhares de situações, para que no futuro elas desenvolvam todas as suas capacidades, retribuindo então com alegria para muitas pessoas.

Três tipos de educadores são danosos; o primeiro é aquele que  critica as atitudes das crianças; o segundo é aquele que desestimula todas as iniciativas, do tipo “não vai dar certo, sai desse filho!”, e o terceiro, é aquele educador que traz problemas de fora, expondo toda sua fúria e raiva de uma terceira pessoa, criando um mundo de insegurança, sendo que muitas vezes é a pessoa assim criticada é a que mais merece calorosos reconhecimentos.

E você, é um criador ou destruidor de sonhos?
Sempre há tempo para reparar e começar tudo de novo.
Basta contar histórias, contos, acompanhar e participar de suas curiosidades, orgulhar-se e comemorar junto aos seus feitos e conquistas.

                                                                                                                                                               Escrito por: Yoshio Nouchi

Hoje, pequenos Aprendizes, Amanhã Futuros Mestres


Hoje, pequenos Aprendizes, Amanhã Futuros Mestres


Nas crianças, todo o seu ser se expressa de uma forma natural e espontânea, e todos os seus sentidos ainda estão bem ligados a natureza. Mas, a uma determinada idade não podemos negligenciar o que foi dado a elas como transição, o senso de imitação, que faz parte do seu crescimento e progresso. O senso de imitação faz com que elas possam acompanhar os exemplos de outros, ou acompanhar os adultos em algumas tarefas, sejam elas de curta duração, como 5 minutos, 10 minutos e assim por diante.
Cada um de nós, pais e educadores, podemos criar dezenas de situações, desde as mais simples e insignificantes, seja nos afazeres domésticos, rurais ou comerciais.
Seguem aqui alguns casos, apenas para facilitar a ilustração:
-lavar, carregar, enxugar, dobrar, selecionar grãos;
-plantar, colher, carregar, classificar, embalar;
-contar, auxiliar no caixa, inventário, cadastrar, etc.
Sempre haverá tempo para conciliar os estudos, lazeres e tarefas, possibilitando a descoberta e o desenvolvimento de várias habilidades pessoais, enriquecendo o seu espírito, com vivências e compreensão.
Ao atingir a idade adulta, terá todas as condições para continuar colaborando e edificando uma obra muito maior, sem dificuldades para estender seus braços aos quatros cantos, que estarão sustentados pelas virtudes de todo o aprendiz, que é a humildade. Outrora, quando as crianças davam atenção para ouvir algo de outros, essas virtudes possibilitavam fazer toda a diferença, quando se tornassem adultos.
O Dar e Receber, uma Lei da Criação hoje tão menosprezada, mas de suma importância para o destino de cada um.
Ter algo a oferecer, poder prestar um auxílio, colaborar, compreender os outros são sinônimos de riqueza interior, muito diferente daqueles que não possuem nada a oferecer, os quais procuram viver apenas pedindo, se servindo dos outros, ou só exigindo.
Cinco minutos aqui, cinco minutos ali é muito mais interessante do que crescer sem aprender nada, durante toda a vida.
Devemos dar noções e condições para aproveitar este dom que foi presenteado a elas, o senso de imitação, para que agora, como Pequenos Aprendizes, venham a ser no futuro aqueles colaboradores ou aqueles Mestres Construtores, isto sim, creio ser um bom alvo para cada Pai e Educador.                            
                                                                             

                                                          Escrito por: Yoshio Nouchi

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Presentear ou ser Presenteado

Presentear ou ser Presenteado

Em meados de 2011, quatros senhores e senhoras foram visitar um parente no interior do estado de Paraná, situado na região sul do Brasil.
Ao chegarem lá, o primeiro compromisso foi procurar uma instituição pública, e foram surpreendidos por três meninos com idade aproximadamente entre 10 a 13 anos, pedindo auxílio

Logo, um dos senhores percebeu que esses meninos estavam apenas mal orientados e fez uma contraproposta que eles aceitaram de bom gosto. Foi solicitado aos demais senhores e senhoras que estavam acompanhados, que aguardassem uns 10 minutos a fim de passar uma nova brincadeira para eles.

Foram feitas várias simulações de Jan-Ken-Po, e de várias possibilidades de se usar esta brincadeira como estabelecer uma prioridade ou hierarquia, do tipo: “Quem perder vai tomar banho primeiro, ou quem ganhar vai escolher o maior doce, e várias outras possibilidades de competições em grupo”.

Assim, para encerrar foi feito um desafio, o prêmio daquele que vencesse a competição de 3 ou 5 jogos, sairia como campeão do grupo.
No final, um dos casais que estava com o grupo colaborou, compartilhando algumas frutas que trouxeram em seus carros com os três participantes, e uma sacola de verdura para o campeão; assim pudemos retribuir a todos pelo empenho, dedicação e esforço naqueles 10 minutos.

Presentear nem que seja apenas com poucas palavras, ou com poucos recursos, mas se for verdadeiramente com pureza para promover o bem do próximo, e ainda se for possível despertar a alegria a todos os envolvidos, creio que seja um bom propósito para todos.

O problema é que se essa ação for praticada apenas unilateralmente, prevalecendo apenas o dar, insere-se desequilíbrio e a desarmonia.
Por isso, presentear também compromete para o bem ou para o mal.                                      

                                                Escrito por: Yoshio Nouchi 

Despertando o senso de imitação.

Despertando o senso de imitação.



A) Limpando a casa, realizado

 entre 4 colaboradores
Certa vez um senhor perguntou a uma criança quem tinha ensinado ela brincar com o fogo, de amarelinha, subir no telhado da garagem e outros.
Ela respondeu: Foi você tio!
B) Dando corda no Relógio 
de Parede.
Este senhor está sempre buscando oferecer algo a mais, quando os amiguinhos de seu filho vêm passear na sua casa,  procurando, dentro do possível, não perder nenhuma oportunidade, para ensinar a brincar ou a fazer algumas tarefas.
  Já teve oportunidade de ensinar as crianças a lavar o canil: “Pegue um balde cada um, e jogue água no canil que o tio estará lavando com vassoura e sabão...”
  Apesar de estar à disposição a mangueira e a torneira ao lado do canil, assim mesmo ele insistia que com os baldes era mais interessante.
C) Lavando a varanda.
  Em outras ocasiões, liberava tarefas para ensacar terra preta, lavar as caixas d’águas, afiar facas, dar corda no relógio de parede, e assim procurava ensinar com calma e paciência.
  Algumas vezes, pede a autorização dos pais delas, se podia levar as crianças na loja para lá ajudarem, sendo que sempre tiveram aprovação e apoio, e ficando assim mais a vontade, inclusive para liberar diversas tarefas .
D) Lavando o carro e improvisando o
 banho nos cachorros.
  Este senhor acredita que devemos exercitar o máximo do senso de imitação que está incutido nas alminhas delas.
  Obs.: Este proprietário da casa pede para a sua funcionária ou funcionário, sempre deixar alguns serviços pendentes, para poder encaixar esta ou aquela tarefa para os meninos e também para a sua filha, sendo que todos têm concluído com muita satisfação.

Escrito por: Yoshio Nouchi

Um Pingo de Cada Vez


Um Pingo de Cada Vez



Cada um de nós, quando recebe um auxílio que traz alívio ou cura de alguma enfermidade, nada mais natural que expresse com alegria, retribuindo com palavras de agradecimento e sentimento de gratidão.

Ou quando um amigo nos ensina como podemos   economizar até 30% de nossas despesas ou algo parecido, também ficamos gratos.
Como adulto, podemos estar avaliando com mais clareza e rapidez, os prós e contras de cada benefício ou prejuízo.

Diferente com as crianças, as quais estão numa fase em que apenas recebe ou, melhor dizendo, elas estão abertas para receber, e só depois de já adultas e maduras, talvez um dia dizer… “ainda bem que desde cedo eu aprendi isto ou aquilo desta e daquela pessoa e, por causa delas, hoje eu sou assim”, sempre reportando ao passado com bons sentimentos.

É como um copo, ou uma planta no deserto; se cada um colaborar pingando nem que seja apenas uma gota de cada vez em todas as oportunidades que surgirem, ocorrerá que um dia o copo virá a estar cheio e transbordando, ou a tal planta crescida e robustecida, pronta para também estar oferecendo algo a outros.

O sentido de uma gotinha de cada vez, não podemos olhar de uma forma rígida, como se fosse só para saciar a sede ou, um presentear apenas com bens materiais senão muitos não estariam em condições de oferecer na mesma medida.

Uma simples palavra, mas que traga alívio ou promova o crescimento, pode resultar em algumas gotas a mais para o copo ou plantinha. Como exemplo, uma palavra de apoio que uma senhora de 21 anos, tendo um filho de 2 anos, destinou para uma criança de 12 anos: “Nossa, fulano de tal, que bonito você estar ajudando o seu Pai, quando o meu filho crescer, quero que ele seja igual a você” !
Uma palavra certa, no momento certo, sendo sincero para promover o bem, creio que vale muito mais que qualquer tesouro que deseje dar a uma outra pessoa.

Mas aquilo que mais poderia resultar em benefício, algo fácil e simples, e que não necessita de muitos recursos na fala ou oratória, são os nossos exemplos.

Dando exemplo aos mais novos, ou criando condições para eles acompanharem alguns adultos, estarão na verdade oferecendo algo, para aqueles que estão sedentos por aprendizado conhecimentos e as compreensões necessárias da vida.
 Um pingo de cada vez…vale a pena fazer esse esforço.


                                                                                                     Escrito por: Yoshio Nouchi

Amor e Severidade


Amor e Severidade


Hoje a palavra amor se tornou um tema exaustivamente utilizado em todas as questões, seja nas reuniões ou em algum meio de comunicação, onde deveria trazer aquela paz, alegria e harmonia; um alimento que viesse a enriquecer nossa vida interior.

Mas por quê? Pelo uso intenso desta expressão, ainda muitos convivem com ansiedade, preocupação e tristeza. Para tentar ilustrar, vamos tomar um pequeno exemplo dos produtores rurais que identificaram um grupo de gafanhotos aqui e ali. Mas ao invés de aplicar certa energia para combater aquela ameaça, por questão de dó, resolveram alimentá-losum pouco mais, e assim conforme cresciam e se multiplicavam, ainda continuavam a alimentá-los, chegando ao ponto em que depois de anos, aquele pequeno grupo se transformou numa verdadeira praga incontrolável, estendendo-sena forma de enormes nuvens  aos quatro cantos. 
Resumindo:  tornaram-se um grande pesadelo para todos, pois uns enfraqueceram e outros se fortaleceram.

Nós distorcemos tanto a palavra Amor, que hoje é empregada para apoiar as fraquezas, cedendo a falsos conceitos, e esquecemosque para atingir uma melhora, uma correção ou uma purificação do ambiente, devemos também ser rigorosos e severos. 
Verdadeiro Amor, não é aquele que  traz alegria para outros, mas sim, o que ele mais necessita para o seu próprio bem; pois o Amor e a Severidade deveriam andar sempre juntos.

Nas questões econômicas, os fazendeiros agiriam rapidamente para aplicar todos os recursos para diminuir ou eliminar o efeito dos gafanhotos, mas na questão Espiritual tem ocorrido um grande falhar de todos nós.

Todos os avisos e advertências destinadas a nós, criaturas humanas, que recebemos ao longo de milhares de anos, foram oferecidas com muito amor, mas carregadas com severidade. Devemos repensar na palavra Amor, hoje tão exaustivamente empregada, se já não foi manchadae até deturpa da pela indolência espiritual, pela falsa humildade e pela vaidade.

O resultado desta distorção, se observarmos com calma, atinge hoje quase todas as famílias.E sem sairmos do foco, apenas para ilustrar, um pequeno exemplo: as Instituições Educacionais se sobrecarregam com uma preocupação extra. Este grande falhar deixou o caminho livre para o crescimento de vários aspectos negativos de nossos entes queridos. Assim, da oportunidade que nos foi concedida para peregrinar nesta Criação para o próprio desenvolvimento,  através do contínuo reconhecimento, trabalhamos para clarificar o manto mais fino ou corpo mais fino, mas acabamos nos emaranhando cada vez mais nos fios do destino desfavoráveis.

Aplicar a severidade com justiça é sinônimo de desejar o melhor ao outro, isto é o verdadeiro Amor. Sendo assim, podemos afirmar que Amor e Justiça são inseparáveis, um atua ao lado do outro.

                                                    Escrito por: Yoshio Nouchi.